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"Quem fala menos, ouve melhor. E quem ouve melhor, aprende mais".
(Chico Xavier).

segunda-feira, 15 de março de 2010

Etiqueta veicular

Consumidores podem comparar a eficiência energética dos veículos de seis montadoras, por meio de tabela desenvolvida pelo Inmetro e Conpet

Estão disponíveis nos portais do Conpet (www.conpet.gov.br) e do Inmetro (www.inmetro.gov.br) as informações a respeito dos modelos de veículos participantes do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular em 2010. As empresas Fiat, Kia, Honda, Renault, Toyota e Volkswagen aderiram voluntariamente ao programa e incluíram 67 modelos de veículos. A quantidade dobrou em comparação a 2009, ampliando as opções de escolha dos consumidores.
Os carros são classificados de A a E, sendo A o mais econômico. O desempenho do automóvel em relação ao consumo de combustível deve ser comparado por categoria: sub-compacto, compacto, médio, grande, carga derivados de passageiros, comercial e fora-de-estrada.
A adesão dos fabricantes e importadores ao programa é renovável a cada ano. Ao decidir participar, a montadora deve testar seus veículos em laboratório, e informar os dados do consumo de combustível e da eficiência energética dos modelos no manual do proprietário e nos pontos de venda. Essas informações também podem ser consultadas na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia para Veículos, afixada opcionalmente pelos fabricantes nos vidros dos carros. A etiqueta é semelhante àquela utilizada em eletrodomésticos.
O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, lançado em novembro de 2008, é uma iniciativa do Inmetro em parceria com o Conpet - Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural. O Conpet é implementado pela Petrobras com o objetivo de desenvolver ações que promovam uma cultura antidesperdício e estimulem o uso racional dos combustíveis em residências, indústrias e no transporte. O Conpet já participa do Programa Brasileiro de Etiquetagem, coordenado pelo Inmetro, para fogões e aquecedores de água a gás.
A etiquetagem veicular inclui o Brasil na lista dos países que desenvolvem programas de eficiência energética e de uso racional de combustível em veículos. A experiência mundial mostra que esses programas, voluntários ou compulsórios, induzem à fabricação de veículos mais eficientes, beneficiando o consumidor e o meio ambiente.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Relaxe a mente e sorria um pouco!!

1) O que é um cigarro de maconha feito com papel de jornal?
Baseado em fatos reais.

2) Qual é o fim da picada?
Quando o mosquito vai embora.

3) O que são dois pontos pretos no Microscópio?
Blacktéria e pretozoário num abraço.

4) Qual é a comida que liga e desliga?
O Strog-ON-OFF.

5) Como se faz para ganhar um Chokito?
É só colocar o dedito na tomadita.

6) Qual o vinho que não tem álcool?
Ovinho de Codorna.

7) O que é que uma banana suicida falou?
Macacos me mordam!

8) Qual é o doce preferido do átomo?
Pé-de-moléculas.

9) O que é uma molécula?
É uma meninola muito sapécula.

10) Como o elétron atende ao telefone?
Próton!

11) O que um cromossomo disse para o outro?
Oh! Cromossomos felizes!

12 Como as enzimas se reproduzem?
Fica uma enzima da outra.

13) Qual é a parte do corpo que cheira bacalhau?
O nariz.

14) O que é um ponto marrom no pulmão?
Brownquite.

15) O que é um pontinho vermelho no meio da porta?
Um olho mágico com conjuntivite.

16) O que o canibal vegetariano come?
A planta do pé, a maçã do rosto ea batata da perna.

17) Por que as estrelas não fazem miau?
Por que Astro-no-mia.

18) Por que a vaca foi para o espaço?
Para se encontrar com o vácuo.

19) O que o espermatozóide falou para óvulo?
Deixa eu morar com você porque a minha casa é um saco.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Para entender como funciona o efeito estufa

Imagine um ônibus parado, com os vidros fechados e sob a luz do sol. Os raios que chegam na forma de luz e radiação ultravioleta passam pelos vidros e aquecem o ônibus. A partir de então, emitem calor na forma de radiação infravermelha. A radiação infravermelha tem dificuldade de atravessar os vidros dos ônibus e, com isso, a parte que fica presa no interior do veículo intensifica o aquecimento do ar dentro do ônibus.

O mesmo ocorre com a atmosfera, onde gases (vapor d’água, CO2, entre outros) funcionam com o vidro do ônibus, deixando passar a radiação luminosa e ultravioleta que chega do Sol, mas impedindo que parte da radiação, que é convertida em infravermelho na superfície, seja devolvida para a atmosfera na forma de calor.

Registros científicos vêm indicando que esse fenômeno vêm se intensificando e causando grandes alterações climáticas em todo o mundo.

Para saber mais: Diferença entre radiação ultravioleta e infravermelho.
Ultravioleta (UV) são raios ultravioletas com comprimento de onda maior que o da luz visível e maior do que o raio X. Ela é emitida pelo Sol.
Infravermelho, possui comprimento de onda maior do que a luz visível e menor do que microondas. É a radiação emitida pela Terra

Referência bibliográfica
- OLIVEIRA, Gilvan Sampaio de; NEILTON, Fidelis da Silva, RACHAL, Henriques. Mudanças climáticas; Coleção explorando o ensino; Vol 13, ; Brasília: MEC, SEB, MCT, AEB, 2009.

Consequências globais e locais do aquecimento global

Uma conseqüência do aceleramento do efeito estufa é o adiantamento da primavera, ao menos em países temperados, onde dados coletados ao longo de muitos anos confirmam essa impressão.

Os dados indicam que as plantas florescem em média 4,5 dias antes do dia em que as flores surgiam no período de 1954 e 1990.

O fato observado constitui-se em um grande problema, a princípio, porque a floração é um evento de suma importância para as plantas, que delas dependem para se reproduzir, gerando frutos. Quando são polinizadas por animais como borboletas, alterações no período de floração podem reduzir as chances de encontro entre polinizadores e as flores. Além disso, tende a haver uma dessincronização entre os ciclos das plantas e dos animais que delas extraem recursos como pólen, néctar e sementes. Assim, os efeitos sobre os ecossistemas como um todo podem ser desastrosos.

As plantas não são os únicos a indicar que mudanças climáticas estão, de fato, provocando efeitos biológicos. Corais, estrela-do-mar, insetos, anfíbios, répteis, aves migratórias e mamíferos tiveram seus desenvolvimento ou comportamentos alterados. Além dos seres vivos, o aumento da freqüência e da violência de furacões e tempestades, a descaracterização das estações dos ano e a desaparição da neve em montes com Kilimanjoro, no Quênia, bem como o derretimento de calotas nos pólos, são sinais da alteração do clima.

Em todo o nosso planeta ocorre fenômenos naturais, como terremotos, tsunamis, vulcões, enchentes, furacões, secas, muitos destes causados pelo efeito estufa. Até mesmo em nosso País, tido como imunes a esses fenômenos, temos presenciado alguns ou vivenciados algumas conseqüências. Exemplos são as ocorrências recentes de ciclones extratropicais, enchentes e a seca atípica no Amazonas.

No Brasil os principais vilões do aquecimento são o desmatamento e as queimadas. Antes da chegada dos Português no Brasil, em 1500, a Mata Atlântica, uma rica e exuberante vegetação, recobria o litoral Brasileiro em seus quase 9 mil quilômetros de extensão. Nela existiam milhares de espécies diferentes de seres vivos, entre plantas, animais e microorganismos. Hoje, reta pouco da Mata Atlântica, menos de um décimo do que havia 500 anos. O que sobrou foram pequenas áreas isolados com uma vegetação muito diferente da original que vai se tornando cada vez mais difícil de ser encontrada.

Atualmente, pode-se dizer que a Mata Atlântica é um enorme ecossistema, que abriga ambientes tão diferentes como a mata de encostas, as restingas, as dunas, os manguezais, as florestas secas, os campos de altitudes e os pântanos. A mata de encosta é a parte mais antiga da Mata Atlântica e pode ser vista na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, e em várias regiões brasileiras. Foi nela que apareceu a maior parte das espécies de plantas desse ecossistema e, a partir daí, muitas delas se espalham para outras áreas em volta, chamadas pelos cientistas de sistemas periféricos.

Além da Mata Atlântica, outras áreas também necessitam de atenção. A vegetação da restinga, que recobre a faixa de areia perto do mar, por exemplo, também se encontra ameaçada, por conta das construções de casas, prédios e enormes condomínios na orla marítima.

Você deve ter percebido como é importante preservar as matas, já que elas abrigam animais e vegetais e retém umidade e água da chuva, protege o solo das encostas contra a erosão, evitando deslizamentos. As folhas das árvores amaciam os impactos dos pingos no solo, assim a água é absorvida pela terra, esta água enche lençóis freáticos- verdadeiros lagos subterrâneos- de onde a água muitas vezes é bombeada para a superfície abastecendo as cidades, e ainda as matas ajuda a manter a temperatura mais amena.

Devido a todas essas conseqüências precisamos mudar alguns de nossos hábitos e pressionar os governantes para que tomem atitudes mais objetivas para diminuir o lançamento de gases que provocam o aceleramento do efeito estufa.

Algumas medidas já estão sendo tomados como o seqüestro de carbono que surgiu na conferência de Kyoto com o objetivo de conter e reverter o acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Para tanto o protocolo aceitou o conceito de comercialização de créditos de seqüestro ou redução de gases. Também conhecida como fixação de carbono, ou carbono zero, essa atividade, que se resume na captura do carbono por meio da fotossíntese, designa projetos de compensação de carbono, com esse projeto podemos minimizar e neutralizar o nosso impacto graças à plantação de novas árvores, à manutenção de reservas já existentes e a criação de políticas sustentáveis de desenvolvimento.


Referências bibliográficas:

- Ciência e Cultura, Temas e Tendências; ano 58, 1 de Janeiro/Fevereiro/Março de 2006; Efeito estufa adianta a primavera por Fávia Natércia; pág 14.

- Ciências Hoje das Crianças, Mudanças globais; ano 18; n° 164, 2ºed, Dezembro 2005.

- Ciências Hoje das Crianças, Mata Atlântica, descobrindo da serra ao mar; ano 12; n° 92, 2ºed. Junho, 1999

- Nova Escola; Para abraçar o Planeta; ano XXIII, N° 210; Ed. Abril, Março 2008